CIDADE DE CEDRO
Cedro! Minha risonha e lírica cidade,
Onde vivi, feliz, belos dias outrora,
O teu nome, a cantar, numa solfa sonora,
Intermitentemente o coração invade!
Mas, distante de ti, sem te gozar, quem há de
Suportar uma ausência infinda que devora?
Eu sinto que me falta o teu calor, embora
Viva sempre a rever-te através da saudade.
Revejo a Casa do Alto, o teu mercado, a feira,
Os passeios da praça, a banda do Silveira,
As chegadas dos trens, o povo na estação...
Revejo a Prefeitura, as fábricas, a igreja
E a época animada, alegre e benfazeja
Em que se realizava a Festa de SÃO JOÃO!
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