terça-feira, 3 de novembro de 2009


CIDADE DE CEDRO


Cedro! Minha risonha e lírica cidade,

Onde vivi, feliz, belos dias outrora,

O teu nome, a cantar, numa solfa sonora,

Intermitentemente o coração invade!


Mas, distante de ti, sem te gozar, quem há de

Suportar uma ausência infinda que devora?

Eu sinto que me falta o teu calor, embora

Viva sempre a rever-te através da saudade.


Revejo a Casa do Alto, o teu mercado, a feira,

Os passeios da praça, a banda do Silveira,

As chegadas dos trens, o povo na estação...


Revejo a Prefeitura, as fábricas, a igreja

E a época animada, alegre e benfazeja

Em que se realizava a Festa de SÃO JOÃO!

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